O filme mostra o período pós-guerra entre Atenas e Esparta, cidades-Estado da Grécia. Atenas foi subjugada por Esparta, e alguns dos valores e virtudes democráticos antes defendidos pelos detentores do poder, deram lugar ao comodismo e à aceitação pacata de novos valores. Esses valores surgiram com o intuito de preservar a hegemonia e a herança gloriosa, do título de construtora do conhecimento e berço dos mais célebres filósofos que Atenas possuía.
Atenas era, também, essencialmente voltada a Divindade, que era concebida como detentora de todos os dons que eram dados aos humanos.
Sócrates, (470 - 399 a.C.), era um desses filósofos, que com o seu método particular de busca da razão através do questionamento das idéias através do diálogo, a maiêutica, teve muitos discípulos. Mas jamais atribuía a si a autoridade do saber, como demonstra em alguns dos seus diálogos, tais como, "Só sei que nada sei" e "Conhece-te a ti mesmo", criando assim um ponto de partida para as suas concepções acerca da retidão humana e da moral.
Acreditava, portanto, que a maldade vinha da ignorância, e que, portanto, a prática da bondade era pressuposto de quem já conhecia a própria verdade, como virtude humana.
- Título Original: Socrate
- Gênero: Drama/Filosofia
- Direção: Roberto Rossellini
- Elenco: Jean Sylvère, Anne Caprile, Antonio Medina, Ricardo Palacios, Beppe Mannaiuolo
- Tempo: 120 min.
- Lançamento: 1971